Gaivotas
Caminhamos descalços sobre brasas,
mas valem-nos as asas
que ganhámos nos pés.
Gaivotas inseguras, nós roubamos
à força com que, leves, caminhamos
a força das marés.
Mas já nos atormenta este exercício
de voo ao desatino.
Há que mudar de ofício
e forçar o destino.
("Destino do Mar", 1991)
mas valem-nos as asas
que ganhámos nos pés.
Gaivotas inseguras, nós roubamos
à força com que, leves, caminhamos
a força das marés.
Mas já nos atormenta este exercício
de voo ao desatino.
Há que mudar de ofício
e forçar o destino.
("Destino do Mar", 1991)
2 Comments:
E nada dizias do teu blog? Imperdoável.
Um abraço amigo, amigo.
Ainda não tinha dito nada porque se trata de um bebé (embora não esteja na incubadora, como o outro...). O abraço de sempre.
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