Liberdade
As letras do teu nome, uma por uma,
escrevi a medo sobre o quadro preto.
Foi num tempo em que tudo era secreto
e a esperança no futuro quase nenhuma.
As letras do teu nome, uma por uma,
ecoaram na sala e atraíram
a raiva dos medíocres que não viram
o mar imenso para além da espuma.
Só que nada puderam de verdade,
porque ficaste minha, liberdade.
(2006)
10 Comments:
Lindo!
A liberdade é inprescindível mesmo, e poucas pessoas a entendem de verdade.
Adorei.
Abraços daqui.
Obrigado, Clarissa.
Um beijo grande.
Liberdade só mesmo dentro de nós, porque devagarinho já vai sendo esquartejada.
Refiro-me a outro tempo, que conheci bem, cara mfba. Mas a sua observação tem grande actualidade e cada vez maior pertinência...
Lindíssimo Torquato. Obrigada.
Eu é que lhe agradeço, Sofia.
Sempre atenta, Laura.
Obrigado e beijinhos.
Olá, Torquato!
Permite-me reproduzir estes belíssimos versos no meu blog?
Beijinhos!
(eueasminhascircunstancias.wordpress.com)
Claro que sim.
Beijinhos também.
Já está!
http://eueasminhascircunstancias.wordpress.com/2009/08/27/poemas-da-minha-vida_5/
Obrigada pela gentileza!
Beijinhos!
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