segunda-feira, outubro 30, 2006

Liberdade












As letras do teu nome, uma por uma,
escrevi a medo sobre o quadro preto.
Foi num tempo em que tudo era secreto
e a esperança no futuro quase nenhuma.

As letras do teu nome, uma por uma,
ecoaram na sala e atraíram
a raiva dos medíocres que não viram
o mar imenso para além da espuma.

Só que nada puderam de verdade,
porque ficaste minha, liberdade.

(2006)

10 Comments:

Blogger Clarissa Felipe said...

Lindo!
A liberdade é inprescindível mesmo, e poucas pessoas a entendem de verdade.

Adorei.

Abraços daqui.

12:53 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Obrigado, Clarissa.
Um beijo grande.

1:39 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Liberdade só mesmo dentro de nós, porque devagarinho já vai sendo esquartejada.

5:25 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Refiro-me a outro tempo, que conheci bem, cara mfba. Mas a sua observação tem grande actualidade e cada vez maior pertinência...

6:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Lindíssimo Torquato. Obrigada.

6:57 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Eu é que lhe agradeço, Sofia.

9:22 da manhã  
Blogger Torquato da Luz said...

Sempre atenta, Laura.
Obrigado e beijinhos.

4:31 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Olá, Torquato!
Permite-me reproduzir estes belíssimos versos no meu blog?

Beijinhos!

(eueasminhascircunstancias.wordpress.com)

11:50 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Claro que sim.
Beijinhos também.

10:01 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Já está!

http://eueasminhascircunstancias.wordpress.com/2009/08/27/poemas-da-minha-vida_5/

Obrigada pela gentileza!
Beijinhos!

5:35 da tarde  

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