Ora essa
Acrílico sobre cartão
Torquato da Luz, 1995 (?)
As pessoas que encontro na rua
querem lá saber quem sou,
donde vim, para onde vou.
Cada um vai à sua
vida, ora essa, era só
o que faltava, tenham dó.
É tão pesado o dia-a-dia
que tanto lhes dá
que chova, faça sol ou lá
o que for ou seria.
E não me digam que não há
nisto muita poesia.
(2006)
9 Comments:
Quando vivia na linha de Cascais ía todos os dias para Lisboa de comboio e assistia ao que diz. Mas quando se olháva lá para fora e tanto fazia que chovesse ou fizesse sol mudáva-se a vida.
Mfba, Laura e chuvamiudinha, amizade e beijinhos.
A poesia está nos olhos de quem a vê. Aqui.
Isto é poesia. Séria e com graça...
Um abraço.
Muito obrigado, Ana e MaD. Abraços.
Gostei e em particular do remate, com um certo ritmo O'Neill(iano).
Um abraço.
O'Neill de Eugene ou de Alexandre, meu caro Toy? :-)
Do Alexandre, meu caro.
Pois, desse fui amigo, do outro não... :-)
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