quarta-feira, novembro 08, 2006

Ora essa






Acrílico sobre cartão
Torquato da Luz, 1995 (?)

As pessoas que encontro na rua
querem lá saber quem sou,
donde vim, para onde vou.
Cada um vai à sua
vida, ora essa, era só
o que faltava, tenham dó.

É tão pesado o dia-a-dia
que tanto lhes dá
que chova, faça sol ou lá
o que for ou seria.

E não me digam que não há
nisto muita poesia.

(2006)

9 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Quando vivia na linha de Cascais ía todos os dias para Lisboa de comboio e assistia ao que diz. Mas quando se olháva lá para fora e tanto fazia que chovesse ou fizesse sol mudáva-se a vida.

5:51 p.m.  
Blogger Torquato da Luz said...

Mfba, Laura e chuvamiudinha, amizade e beijinhos.

9:34 a.m.  
Blogger Ana said...

A poesia está nos olhos de quem a vê. Aqui.

11:25 a.m.  
Blogger MaD said...

Isto é poesia. Séria e com graça...
Um abraço.

12:35 p.m.  
Blogger Torquato da Luz said...

Muito obrigado, Ana e MaD. Abraços.

2:11 p.m.  
Blogger Unknown said...

Gostei e em particular do remate, com um certo ritmo O'Neill(iano).
Um abraço.

2:14 p.m.  
Blogger Torquato da Luz said...

O'Neill de Eugene ou de Alexandre, meu caro Toy? :-)

2:22 p.m.  
Blogger Unknown said...

Do Alexandre, meu caro.

2:29 p.m.  
Blogger Torquato da Luz said...

Pois, desse fui amigo, do outro não... :-)

3:10 p.m.  

Enviar um comentário

<< Home