Ascensor da Bica
M. Nagashima, 2007
(Colecção TL)
Viver é buscar o não-vivido,
ninguém volta ao que já viveu.
Por mim, persigo os anos em que estive
ausente de mim mesmo, aqueles anos
movidos a óleos pesados,
em que tudo tinha um ar
vizinho do cansaço,
tal uma sombra abandonada.
14 Comments:
A incessante busca de ti próprio.
Também me busquei a propósito do ascensor da Bica, ao fundo da minha rua, a do Século, pelos meus vinte e poucos anos.
Abraço.
É tudo aqui perto, na zona de Lisboa de que mais gosto (e onde moro, é claro).
Outro abraço e obrigado, Toy.
A busca incessante do que fomos, dos locais que pisámos...parabéns poeta!
Um abraço
Sempre atenta, Fatyly. Um bj.
Este é dos que não pode faltar no próximo livro. Um abraço.
Tomei nota, caro Ricardo. Obrigado e outro abraço.
Boa Páscoa também e outro abraço, caro Luís.
Mais uma excelente reflexão sobre a vida.
Um poeta está sempre em diálogo consigo próprio. Sobre o seu passado, presente e futuro.
Sempre inquieto.
Será assim?
É isso, caro Peciscas. Um forte abraço.
Não sossegas, nem deixas sossegar!
É esse o teu fado!
Lindo desenho...
Dizes bem, Rosa.
um feliz dia e uma santa Páscoa.
abraço amigo!
RPM
Também para si, Rui Pedro. Outro abraço.
bELÍSSIMO.
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