Agora
Não é tarde nem cedo,
é agora.
Como quem de repente perde o medo
e desarvora.
Entre o sim e o não
vai o risco do fósforo, o instante
da decisão.
O resto é redundante.
O que importa é afrontar
as alamedas sonolentas
da noite perdida
e depois ignorar
as aves agoirentas,
recomeçando a vida.
("Destino do Mar", 1991, rev.)
é agora.
Como quem de repente perde o medo
e desarvora.
Entre o sim e o não
vai o risco do fósforo, o instante
da decisão.
O resto é redundante.
O que importa é afrontar
as alamedas sonolentas
da noite perdida
e depois ignorar
as aves agoirentas,
recomeçando a vida.
("Destino do Mar", 1991, rev.)
6 Comments:
Pois é Poeta: Agora é já!
Abraço
E é mesmo, amigo João!
Abraço também.
"Não é tarde nem cedo,
é agora" que deixo meu primeiro comentário neste espaço que há um bom tempo venho visitando e me deleitando com a musica de suas palavras.
Abraço
Um beijinho, cara Dulce! Gostei muito de a conhecer... e de a ler. Parabéns pela distinção de que acaba de ser alvo no Brasil, ao que soube pelo blogue do nosso comum amigo Nelson.
Que seja assim
Pois que seja, caro Filipe! :)
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