Poesia no talho
Através do Facebook, recebi da amiga Isabel Pereira a foto acima, surpreendentemente tirada no Talho Teresinha, em Esposende (!), cidade que tenho de ir conhecer...
Todos os lugares, por mais improváveis, são bons para o amor da poesia, convenhamos...
O poema transcrito figura na pag.65 do meu livro "Espelho Íntimo", editado em 2010:
Quantas vezes te esperei neste lugar,
quantas vezes pensei que não chegavas,
quantas vezes senti a rebentar
o coração, se ao longe te avistava.
Quantas vezes depois de teres chegado
nos colámos no beijo que tardava,
quantas vezes, trementes e calados,
nos entregámos logo sem palavras.
Quantas vezes te quis e te inventei,
quantas vezes morri e já não sei.
Quantas vezes te esperei neste lugar,
quantas vezes pensei que não chegavas,
quantas vezes senti a rebentar
o coração, se ao longe te avistava.
Quantas vezes depois de teres chegado
nos colámos no beijo que tardava,
quantas vezes, trementes e calados,
nos entregámos logo sem palavras.
Quantas vezes te quis e te inventei,
quantas vezes morri e já não sei.
12 Comments:
Que homenagem mais bonita!
E omeu bom dia é o tesouro
Obrigado pelo tesouro, cara Mdsol. Gostei.
E sabes Torquato, é nos murais que os poemas escritos ou pintados são mais belos :)
adorei esse achado!
não o poema, que já conhecia, tenho o livro :)), mas o facto de ter sido encontrado escrito num sítio tão peculiar.
parabéns, Poeta :))
beijo.
bom..., para que não haja má interpretação, já que não fui muito explicita:
é claro que adorei o poema, adoro a tua poesia, tu sabes, quis dizer que o poema não foi novidade por já o conhecer, e é simplesmente belo!
desculpa, Torquato.
beijo.
Quando o Poeta dá vida às paredes.
Lindo!
Abraço de Abril
Um beijo, Maria, e mais uma vez obrigado pelas suas palavras amigas!
Forte abraço (da mesma data...), caro João!
A poesia só devia ser escrita
nas paredes
Abraço
Que bela homenagem!
Um abraço
É, atrás da poesia correndo, conhecer a parede que irradia a sua alma, não deixe de comer em Esposende uma "clarinha de Fão" , doce dos deuses, acompanhado por taça de verde ...
É linda a cidade que frequentei amiúde sempre que estava na Póvoa.
Abraço
Nas paredes e em todo o lado, amigo Filipe! Outro abraço.
Imerecida, caro comprovinciano e amigo José! Abraço também.
Não deixarei de seguir o seu excelente conselho, logo que puder, cara Anamar! Mais um abraço.
E quem preside a este talho poético é Victor Hugo :" amor é saborear nos braços de um ente querido a porção de céu que Deus depôs na carne".
Temos que fazer uma peregrinação a Esposende.!
Boa ideia, cara Margarida! Abraço.
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