Outra vida
Não me acomodo à ideia
de ter só uma vida.
Quero outra, a seguir, que venha cheia
do que esta, avara e presumida,
me negou e podia ter-me dado.
Uma vida que seja realmente vida,
sem complexos de culpa ou de pecado
e, já agora,
que não seja de usar e deitar fora.
Uma vida, sei lá, que valha a pena
e me dê ocasião
de completar o que esta não deixou.
Uma vida nem grande nem pequena,
à medida do coração
que sou.
de ter só uma vida.
Quero outra, a seguir, que venha cheia
do que esta, avara e presumida,
me negou e podia ter-me dado.
Uma vida que seja realmente vida,
sem complexos de culpa ou de pecado
e, já agora,
que não seja de usar e deitar fora.
Uma vida, sei lá, que valha a pena
e me dê ocasião
de completar o que esta não deixou.
Uma vida nem grande nem pequena,
à medida do coração
que sou.
11 Comments:
Outra para mim, se faz favor.
Soberba construção poética.
Cumprimentos.
Que longa vida vai ser essa...
Abraço Poeta
Cumprimentos e abraços também, caros "Tuga" e João!
Tão bonito... E a fotografia, também.
:)))
Um dia seremos crianças
poeta
Belo poema que diz o tamanho do desejo.
A minha dúvida é se nessa outra oportunidade não a continuaríamos a desperdiçar...
Uma braço amigo
:))), cara Maria do Sol!
Espero que sim, amigo Filipe!
Dúvida legítima, cara Margarida!
ah Poeta, deixa lá a outra vida que não sabes quando chega... rsss,
agarra esta com unhas e dentes, que tens ainda muito que viver antes da outra.
é hoje, hoje e todos os amanhãs :)
beijinho, Amigo.
Ninguém, realmente, sabe o dia nem a hora...
Beijinho também, Amiga!
Quantas vezes dou comigo a pensar nisto mesmo... só que não em verso!
Um grande abraço
Outro, amigo Nelson!
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