terça-feira, outubro 11, 2011

Procurar-te

Rua do Amparo
Tudo o que sempre fiz foi procurar-te
aqui, ali, além, em toda a parte
por onde andei.
E de todas as vezes que te achei
outra coisa não quis senão perder-te
para de novo te buscar.
Mas, como quem procura se converte
no que tenta encontrar,
supondo que era a ti que perseguia,
era afinal de mim que me perdia.

8 Comments:

Blogger Mar Arável said...

Perder-nos para nos encontrar

4:05 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Basicamente (como agora se diz...), é isso, amigo Filipe!
Abraço

5:58 da tarde  
Blogger AMCD said...

Será a busca sempre mais prazenteira do que o encontro? Talvez: quando a Índia foi encontrada pelo Gama, terminou a aventura. O problema é quando nos procuramos incessantemente sem nunca nos encontrarmos.

Gostei muito do poema.

10:21 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Obrigado e um abraço algarvio, caro AMCD!

9:24 da manhã  
Blogger jrd said...

Belíssimo!
E que melhor para nos perdermos senão encontrar quem procuramos.

Abraço

2:07 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Também acho, amigo João...

Outro

4:54 da tarde  
Blogger Olinda Melo said...

Dilema!

:)

Olinda

2:34 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Um bj, cara Olinda!

:)

7:08 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home