Procurar-te
Tudo o que sempre fiz foi procurar-te
aqui, ali, além, em toda a parte
por onde andei.
E de todas as vezes que te achei
outra coisa não quis senão perder-te
para de novo te buscar.
Mas, como quem procura se converte
no que tenta encontrar,
supondo que era a ti que perseguia,
era afinal de mim que me perdia.
aqui, ali, além, em toda a parte
por onde andei.
E de todas as vezes que te achei
outra coisa não quis senão perder-te
para de novo te buscar.
Mas, como quem procura se converte
no que tenta encontrar,
supondo que era a ti que perseguia,
era afinal de mim que me perdia.
8 Comments:
Perder-nos para nos encontrar
Basicamente (como agora se diz...), é isso, amigo Filipe!
Abraço
Será a busca sempre mais prazenteira do que o encontro? Talvez: quando a Índia foi encontrada pelo Gama, terminou a aventura. O problema é quando nos procuramos incessantemente sem nunca nos encontrarmos.
Gostei muito do poema.
Obrigado e um abraço algarvio, caro AMCD!
Belíssimo!
E que melhor para nos perdermos senão encontrar quem procuramos.
Abraço
Também acho, amigo João...
Outro
Dilema!
:)
Olinda
Um bj, cara Olinda!
:)
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