sexta-feira, setembro 30, 2011

Nevoeiro

Avenida da Torre de Belém
Inventei para o resto dos meus dias
o medo de vir a ficar sem ti
e assim sofrer de mãos vazias
noites ainda mais frias
que as noites que já sofri.

Deixa-me então seguir primeiro
para a casa do grande nevoeiro.

4 Comments:

Blogger OutrosEncantos said...

adorei, Torquato!
de um significado impressionante!
gosto realmente do teu poemar, Poeta!
abraço.

3:57 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Sempre atenta, cara Maria...
Um abraço também.

4:43 da tarde  
Blogger Mar Arável said...

Não tenhas pressa poeta

ainda tens as mãos incendiadas de luz

7:32 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

É a tua habitual generosidade a falar, amigo Filipe...
Um abraço grato.

8:35 da tarde  

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