Olhar
Óleo sobre tela, M. Nagashima, 2007
Colecção TL
Olhas-me entre a surpresa e o desencanto
e eu fico embaraçado ante esse olhar:
nada podia perturbar-me tanto
como uns olhos roubados ao luar
das noites em que o tempo e o lugar
se faziam de espuma, luz e espanto.
Mas o que importa, sobre a ruinosa
erosão dos desenganos,
é esta força de quem ousa
amar-te acima do passar dos anos.
e eu fico embaraçado ante esse olhar:
nada podia perturbar-me tanto
como uns olhos roubados ao luar
das noites em que o tempo e o lugar
se faziam de espuma, luz e espanto.
Mas o que importa, sobre a ruinosa
erosão dos desenganos,
é esta força de quem ousa
amar-te acima do passar dos anos.
5 Comments:
Outro abraço, caro Luís.
Laura:
Eu bem dizia: tal tia, tal sobrinho. Dominas perfeitamente a segunda pessoa do plural. Já podes ir a Viseu à vontade.
Beijinhos.
Como gostei, Torquato!
Ainda bem, Toy. Um abraço.
Este poema é lindissimo!
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