Tejo
Foto TL
Quando a sede de mar me turva os olhos,
é no Tejo que a sacio, embora saiba
que me iludo como quem
cede à miragem do oásis.
Impresso há muito na retina,
é ante o rio-mar, cada manhã,
que deito contas à vida.
Meu antidepressivo, às vezes verde
e outras azul se bem lhe calha,
o Tejo mata-me a sede
e devolve-me a alma.
6 Comments:
Bom fim-de-semana para ti também, Laura.
Desta vez não há Algarve, fico por cá a olhar o Tejo.
Beijinhos.
Tejo... Algarve...
Quadros que têm a ver connosco...
Um abraço
Outro abraço, Luís.
são os melhores, não lhes encontro efeitos secundários;)
Muito melhor que o Lorenin, cara "Insignificante"...
Lorenin é grave.
Prefiro o rio ao mar, deixa-me maiz serena.
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