Ao espelho
Cais do Sodré
Foto TL
Olhei-me ao espelho e não reconheci
no rosto que do espelho me espreitava
a nitidez da imagem que de mim
desde sempre guardara e sempre vi.
Eram outros os olhos que me olhavam
por trás do espelho. E aquilo que senti,
ante o intruso olhar que me fitava,
foi, acima do medo, a dor sem fim
de nunca mais poder rever-me em ti.
no rosto que do espelho me espreitava
a nitidez da imagem que de mim
desde sempre guardara e sempre vi.
Eram outros os olhos que me olhavam
por trás do espelho. E aquilo que senti,
ante o intruso olhar que me fitava,
foi, acima do medo, a dor sem fim
de nunca mais poder rever-me em ti.
9 Comments:
Lindo, Torquato. Gosto sempre de lê-lo.
Parabéns pela exposição, tenho pena de não ter podido ir. Mas já me contaram como foi.
Um beijinho
Olhei-me ao espelho e aqueles olhos negros, cruéis e tentadores me engoliram....
Obrigado, Ana, e beijinhos também.
Volte sempre ao espelho, Persona.
Parabéns Torquato! Pela exposição e pelo livro.
Beijinhos
Beijinhos gratos, Susana.
Lindo poema. Deve ser terrível esta sensação ...
Já estava com saudades de ler os seus poemas.
Beijo Pink :-)
Seja bem (re)aparecida, Pink.
Outro beijo.
Um dizer inteiro da matéria de que o amor é feito.Parabéns!
Obrigado, cara Margarida.
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