Os donos
Da minha janela / Foto TL, 2009
Usam e abusam do poder como se fosse
direito próprio que algum deus lhes trouxe,
num jogo absurdo que se joga à margem
de regras, normas, ordens e preceitos.
E, porque tudo é seu, eis que a paisagem
se amolda aos seus caprichos e defeitos
e as leis ganham contornos e alçapões
que os poupam a quaisquer complicações.
Usam e abusam do poder como se fosse
direito próprio que algum deus lhes trouxe,
num jogo absurdo que se joga à margem
de regras, normas, ordens e preceitos.
E, porque tudo é seu, eis que a paisagem
se amolda aos seus caprichos e defeitos
e as leis ganham contornos e alçapões
que os poupam a quaisquer complicações.
8 Comments:
Caro Torquato
Este poema é uma ode aos sentimentos de quantos ainda se indignam com governantes absurdos e de mente doentia. Uma maravilha. Parabéns.
Penso eu de que... (como diria o rei do Norte) já existe material suficiente para que o meu amigo também pense... pense em editar outro livro.
Grande abraço
Caro João,
Obrigado pelas palavras amigas.
Quanto ao novo livro (ainda sem título...), penso que será editado e lançado na primeira metade do próximo ano, à semelhança do que aconteceu com o anterior.
Um forte abraço também.
Do direito à indignação!
Um abraço.
Absolutamente, cara Margarida. Porque "isto" está a exceder "tudo o que a antiga musa canta"...
Outro abraço.
um grito de revolta sem usar um único "palavrão" que por vezes me apetece e dizem .. alivia.
Gostei Muito Poeta :))
E gostei também de saber do novo lançamento * ;))
Bem haja, Catarina.
Felizmente que não conseguem ser donos da tua rima.
Um abraço bfs
Isso nunca, caro JRD! Proclamei muito cedo a independência.
Bom fim-de-semana também.
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