Saudades de nós
Largo do Carmo / Foto TL, 2009
Por muito que tentemos disfarçar,
não é daquilo que perdemos
ou um dia tivemos de deixar,
sejam coisas, pessoas ou cidades,
que, às vezes mais, outras menos,
nós sentimos saudades.
O que, em rigor, nos atormenta
e persegue é a memória
dolorosa e não raro ternurenta
de nós mesmos nessa história.
não é daquilo que perdemos
ou um dia tivemos de deixar,
sejam coisas, pessoas ou cidades,
que, às vezes mais, outras menos,
nós sentimos saudades.
O que, em rigor, nos atormenta
e persegue é a memória
dolorosa e não raro ternurenta
de nós mesmos nessa história.
10 Comments:
Esta coisa do meu amigo ter a supina mania de se pôr a dizer o que eu queria dizer e não sou capaz, à míngua do génio da palavra, ainda me faz corar mais de vergonha de ainda não ter tido a insignificância de lhe ter agradecido convenientemente o envio do último livro. O resto,é o mais fácil: é apenas um obrigado a quem nem sonha o bem que me faz só por dizê-lo...
Abraço
Jorge Ferreira
Verdade, verdadinha, dita com muita ciência e em palavras trabalhadas com mãos de artista.
Oh tempo volta pra trás, não pelo tempo que se foi, mas pelo que lá fui.
Até
Com que beleza dizes estas saudades de nós, Torquato!
Beijos
Nada tem que me agradecer, caro Jorge Ferreira. Eu é que lhe estou grato pelas cativantes palavras. Abraço também.
Mas não há lugar a saudosismos, caro amigo "belga". Até.
Então, querida Laura, quando é que a Senda volta ao activo? Estou cheio de... saudades. Beijos também.
Que verdade, Torquato, e que bela forma de a dizer!
Um beijo.
Bem haja e outro beijo, Ana.
Consta que Josefina terá dito a Napoleão "amo-te não pelo que és mas pelo que eu sou quando te amo"
:) Gosto mais da sua versão, Poeta
Beijinhos das meninas aqui da vizinhança ;)
Retribuo os beijinhos, Catarina.
O que amamos,amamos?
um beijo.
Outro beijo, cara Margarida.
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