O ciclo das marés
Cais das colunas
Sentir ao acordar o travo amargo
de saber que a contagem se acelera
rumo à meta inevitável
e todavia ousar fazer-se ao largo
como se fosse sempre primavera
e o mar em frente navegável.
Conhecer mal o ciclo das marés
e o que transporta cada uma delas
nas ondas da liberdade
e mesmo assim tentar fincar os pés,
puxar dos remos ou içar as velas
sem receio de tempestade.
Pensar que a vida ainda vale a pena
quando o ar em redor nos envenena.
de saber que a contagem se acelera
rumo à meta inevitável
e todavia ousar fazer-se ao largo
como se fosse sempre primavera
e o mar em frente navegável.
Conhecer mal o ciclo das marés
e o que transporta cada uma delas
nas ondas da liberdade
e mesmo assim tentar fincar os pés,
puxar dos remos ou içar as velas
sem receio de tempestade.
Pensar que a vida ainda vale a pena
quando o ar em redor nos envenena.
7 Comments:
Uma arte...e um arrojo, de facto!
Um abraço
E não é que a vida vale mesmo a pena, mesmo quando o ar em redor nos envenena?
;)
Um abraço também, Margarida!
;), LM!
Não é estreito o espaço das marés quando é luminosa a "espuma" da poesia como a tua.
Abraço
É um privilégio ter leitores como tu, João!
Outro abraço.
Faço minhas as palavras de JRD!
É sempre tão bom vir aqui!
:)))
E é sempre tão bom sabê-la por aqui, cara Mdsol!
:)))
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