segunda-feira, julho 12, 2010

Presença

Rua de Santa Justa

Não pertencia ao mundo dos mortais,
vinha decerto de outro planeta
e, vencendo os espaços siderais,
chegara ao meu reduto de poeta.

Tinha o rosto que os deuses dão a quem,
por muito amarem, levam cedo
e os seus olhos guardavam um segredo
que não era de ninguém.

Mas, como veio, partiu, deixando-me
uma lembrança tão persistente
que os anos passam e é como se
continuasse presente.

6 Comments:

Blogger luisa said...

São os encantos da memória presa à força intemporal das lembranças imortais.

12:15 p.m.  
Blogger Torquato da Luz said...

Há mesmo lembranças que ficam para sempre, Luísa...

1:53 p.m.  
Blogger jrd said...

A eternidade e um poema.
Abraço

1:46 p.m.  
Blogger Torquato da Luz said...

Parafraseando Vinicius de Moraes, direi que a poesia, como o amor, é eterna enquanto dura, caro João!

5:32 p.m.  
Blogger mdsol said...

Tão lindo e amoroso.

:)))

8:37 p.m.  
Blogger Torquato da Luz said...

:)))

8:54 a.m.  

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