Presença
Rua de Santa Justa
Não pertencia ao mundo dos mortais,
vinha decerto de outro planeta
e, vencendo os espaços siderais,
chegara ao meu reduto de poeta.
Tinha o rosto que os deuses dão a quem,
por muito amarem, levam cedo
e os seus olhos guardavam um segredo
que não era de ninguém.
Mas, como veio, partiu, deixando-me
uma lembrança tão persistente
que os anos passam e é como se
continuasse presente.
vinha decerto de outro planeta
e, vencendo os espaços siderais,
chegara ao meu reduto de poeta.
Tinha o rosto que os deuses dão a quem,
por muito amarem, levam cedo
e os seus olhos guardavam um segredo
que não era de ninguém.
Mas, como veio, partiu, deixando-me
uma lembrança tão persistente
que os anos passam e é como se
continuasse presente.
6 Comments:
São os encantos da memória presa à força intemporal das lembranças imortais.
Há mesmo lembranças que ficam para sempre, Luísa...
A eternidade e um poema.
Abraço
Parafraseando Vinicius de Moraes, direi que a poesia, como o amor, é eterna enquanto dura, caro João!
Tão lindo e amoroso.
:)))
:)))
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