segunda-feira, junho 14, 2010

Nuvem

Rua da Palmeira

Não sei que estranha nuvem veio toldar
o céu limpo da nossa relação,
mas o certo é que li no seu olhar
um misto de surpresa e decepção,
quando é seguro que não tem razão
para dar curso à intriga e acreditar
que alguma vez no amor se pode não
ter presente a primeira condição
para ele existir: a lealdade,
que é outra forma de dizer verdade.

5 Comments:

Blogger jrd said...

Muito bom!
Proíbamos pois o céu, de nos obnubilar a vontade.
Um abraço Poeta

2:50 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Um abraço também, caro João!

5:02 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

:)))

5:50 da tarde  
Blogger ana said...

mas as nuvens podem alimentar tanto as nossas relações...quando há saudade e vemos nas nuvens os objectos ou momentos de partilha...e ganhámos mais saudades - amar é ganhar saudade, não matar-(pois além de ser entusiasmada por jacarandás também sou por nuvens)

9:40 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Temos, pelos vistos, opinião semelhante sobre o assunto, caríssima Ana! Ainda bem.

10:17 da manhã  

Enviar um comentário

<< Home