Longamente
Olhei-te longamente e concluí
que não poderia viver sem ti.
Mas logo o medidor de ventos e marés
me soprou ao ouvido a evidência
de que tu, sendo tu, nem por isso és
o espelho de absoluta transparência
que te sonhei tanta vez.
No céu azul não raro surgem nuvens
e é frequente a chuva
vir perturbar o dia luminoso.
Por isso não me inquieto e vou em frente,
nesta certeza com que ouso
continuar a olhar-te longamente.
que não poderia viver sem ti.
Mas logo o medidor de ventos e marés
me soprou ao ouvido a evidência
de que tu, sendo tu, nem por isso és
o espelho de absoluta transparência
que te sonhei tanta vez.
No céu azul não raro surgem nuvens
e é frequente a chuva
vir perturbar o dia luminoso.
Por isso não me inquieto e vou em frente,
nesta certeza com que ouso
continuar a olhar-te longamente.
11 Comments:
Muito Bom!
Grande poema. Nunca te temas Poeta.
Um abraço
Obrigado pelas generosas palavras de sempre, caro João!
Um abraço também.
Gostei muito. Desassombradamente luminoso.
:)))
:))), cara Maria do Sol!
Não tenho por hábito comentar, delicio-me no silêncio, mas, confesso, estes quatro últimos poemas tocaram-me muito - só faltam três para ser um sete perfeito, como dizem aqueles que conhecem e amam o mar.
Aqui, a beleza das palavras não conhece limites. Obrigada por nos dar este prazer de as podermos ler.
Eu é que tenho a agradecer-lhe, minha amiga!
Todos já disseram tudo!
Um abraço
Outro abraço, cara Margarida!
No céu azul não raro surgem nuvens
e é frequente a chuva
vir perturbar o dia luminoso.
Por isso não me inquieto e vou em frente,
nesta certeza com que ouso
continuar a olhar-te longamente.
O céu azul outrora tão lindo sempre, é fruto de uma conturbada tempestade as vezes leve outras forte, com isso sempre teremos dias sem nuvens para admirar e ousar.
Wosley Torquato
Um abraço, Wosley Torquato!
"Céu sempre limpo, outrora nuvens necessito tanto"
Wosley Torquato.
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