O anónimo feliz
As pessoas que eu amo, os meus amigos,
os que sempre quis ver livres de perigos,
sabem do barco, frágil mas veloz,
em que, à vista de todos e sem medos,
vou navegando a não sei quantos nós
rumo ao porto dos segredos.
E como habitam o meu coração
e me adoçam a vida a cada hora,
eu sei que, em me entregando, eles me dão
em troca e sem demora
algum sentido para a solidão
com que tento passar despercebido
em meio do grande alarido.
O que é como quem diz:
quanto mais anónimo, mais feliz.
os que sempre quis ver livres de perigos,
sabem do barco, frágil mas veloz,
em que, à vista de todos e sem medos,
vou navegando a não sei quantos nós
rumo ao porto dos segredos.
E como habitam o meu coração
e me adoçam a vida a cada hora,
eu sei que, em me entregando, eles me dão
em troca e sem demora
algum sentido para a solidão
com que tento passar despercebido
em meio do grande alarido.
O que é como quem diz:
quanto mais anónimo, mais feliz.
6 Comments:
Estamos sós mas sempre acompanhados...Belo poema.
um beijinhooo
Outro beijinhooo, cara Margarida!
Por vezes sós
mas nunca isolados
Abraço
Um abraço também, caro Filipe!
Ainda cheguei a tempo de te dizer que estás só mas não sozinho.
Um abraço
Chegas sempre a tempo, caro João!
Outro abraço.
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