Mal sem remédio
Morre-se de medo,
morre-se de tédio,
mas do que se morre mais
é de falta de amor,
mal sem remédio
que nos faz desiguais.
Já morremos mil vezes,
já morremos
de mil mortes,
nem todas naturais,
e sempre renascemos
para amar um pouco mais.
Até que um dia a solidão,
daninha mãe das decisões finais,
nos proíba o coração
de bater mais.
("Destino do Mar", 1991)
morre-se de tédio,
mas do que se morre mais
é de falta de amor,
mal sem remédio
que nos faz desiguais.
Já morremos mil vezes,
já morremos
de mil mortes,
nem todas naturais,
e sempre renascemos
para amar um pouco mais.
Até que um dia a solidão,
daninha mãe das decisões finais,
nos proíba o coração
de bater mais.
("Destino do Mar", 1991)
1 Comments:
Muito bom, mas demasiado melancólico, não acha?
Maria
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