Quis pintar-te o retrato com as cores que o sol derrama pelos campos à hora das cigarras sequiosas. Mas logo dei pela falta do translúcido azul que o mar do meu país tomou de empréstimo ao céu.
Acabo de encontrar, no blog "Portugal dos Pequeninos", de João Gonçalves, esta prosa, com data de hoje:
"Apesar dos vinte e quatro anos decorridos, continuo sentado no mesmo banco de pedra da marginal, em frente ao Grande Hotel da Figueira, a olhar para o mar. À espera."
Ora, isto fez-me lembrar os primeiros dois versos de um seu poema, intitulado "Espera" e publicado neste "Ofício Diário" em 18 de Maio passado:
"Quase trinta anos depois, ainda estou à tua espera,/ no átrio do hotel onde combinámos encontro (...)".
E ainda há quem diga que não há coincidências... :)
6 Comments:
Caro Torquato da Luz:
Acabo de encontrar, no blog "Portugal dos Pequeninos", de João Gonçalves, esta prosa, com data de hoje:
"Apesar dos vinte e quatro anos decorridos, continuo sentado no mesmo banco de pedra da marginal, em frente ao Grande Hotel da Figueira, a olhar para o mar. À espera."
Ora, isto fez-me lembrar os primeiros dois versos de um seu poema, intitulado "Espera" e publicado neste "Ofício Diário" em 18 de Maio passado:
"Quase trinta anos depois, ainda estou à tua espera,/ no átrio do hotel onde combinámos encontro (...)".
E ainda há quem diga que não há coincidências... :)
Um abraço.
Um abraço também, caro António.
Torquato,
Em quantas ocasiões temos a obra na cabeça, mas faltam os pincéis e a tinta para concretizar o sonho?
Desejo-te muitos sonhos concretizados...
Beijo de Princesa
Obrigado, Princesa. Um beijo principesco.
É um bálsamo visitar o seu blogue.
Generosidade sua, Sofia. De qualquer modo, obrigado e bom fim de semana!
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