Palavras interditas
Acrílico sobre tela
Torquato da Luz, 2006
Não ouças o que eu digo, não dês voz
às palavras que à noite te murmuro.
São setas de arremesso contra o muro
de silêncio que erguemos entre nós.
O que tenho a dizer-te está além
de tudo o que te digo e o que sinto.
Por muito que te minta (e eu não minto)
são coisas que não digo a mais ninguém.
Porque sobre as palavras que te digo
voa o pássaro azul dos sentimentos
que não sei transmitir, mas trago dentro
de mim quando me encontro a sós contigo
e ignoro as palavras interditas
que diriam o amor com que me fitas.
às palavras que à noite te murmuro.
São setas de arremesso contra o muro
de silêncio que erguemos entre nós.
O que tenho a dizer-te está além
de tudo o que te digo e o que sinto.
Por muito que te minta (e eu não minto)
são coisas que não digo a mais ninguém.
Porque sobre as palavras que te digo
voa o pássaro azul dos sentimentos
que não sei transmitir, mas trago dentro
de mim quando me encontro a sós contigo
e ignoro as palavras interditas
que diriam o amor com que me fitas.
15 Comments:
É tão belo, meu amigo!
O abraço de sempre, Toy.
Que bonito! Tão bonito!
Beijinho
Outro beijinho, Marta.
Excelente.
Lindíssimo soneto, Torquato.
Abraços, Ricardo e Sofia.
Outro abraço, caro Luís.
Onde se prova que ainda hoje se pode escrever um soneto, com a qualidade da melhor poesia!
Seja bem-vindo, caro Vieira Calado. Um abraço comprovinciano...
Que maravilha de soneto e não tenho palavras para descrever o que senti! Parabéns poeta e pelos posts anteriores.
Um beijo sincero
Um beijo também, cara Fatyly.
Muito belo =)
Achei seu blog ao acaso, e já gostei.
Beijos e um bom dia.
[Um olá intercontinental. Um Oi do Brasil, de alguém que AMA Portugal ;) hahaha]
Um bonito soneto.
Uma boa semana, com muita produção artística. A qualidade está garantida.
Abraço
Beijos também para você, Gabriella.
Outro abraço aí para Bruxelas, caro Agridoce.
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