Ainda as palavras
Baixa
de Lisboa
Foto TL
Para o Hélder Robalo, do blog "Pensamentos"
Não me peçam palavras que não quero
dizer. São tais rameiras inimigas
que só transportam medos e intrigas
e nos vestem de luto e desespero.
Não me peçam palavras carregadas
de tristeza, de dor e sofrimento.
Sei-as tão vãs que nem por momento
as quero ouvir ou ter por ciciadas.
Não me peçam palavras escabrosas,
lâminas afiadas cujo gume
tudo atravessa e queima como lume.
Peçam-me antes palavras luminosas
que me façam voltar a ser criança,
acreditar de novo e ter esperança.
9 Comments:
Se poderei pedir... peço-te pois palavras de amizade, são as mais belas, generosas, e luminosas palavras Torquato!
Abraço amigo
Um abraço amigo também, Susana.
Caro Torquato,
Duplamente agradecido. Pelas frases, tão bem construídas em forma de rima. E pela imagem. Do amolador. Tão presente nas minhas memórias!
Um grande abraço!
Nada tem que agradecer, caro Hélder.
Apenas tentei responder com um soneto ao seu amável desafio.
A foto do amola-tesouras foi feita ontem, com o telemóvel, na Baixa lisboeta.
Outro abraço.
Belas palavras para as PALAVRAS!
palavras luminosas são sempre as que o Torquato dá à luz... um beijinho.
Obrigado, Addiragram.
Bom trocadilho, Joana :)
São "imperiosas e urgentes" essas PALAVRAS".
Excelente essa imagem em que, um ofício ancestral aqui aparece a servir-se de um suporte "locomotório" mais moderno.
Aquele abraço, caro "Peciscas".
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