Foto TL
Não era riso, era um esgar
de despeito que exibia.
E o olhar,
ao invés da ironia
própria de quem vive a vida
sem alergias,
denotava a descabida
inveja que amarga os dias.
Nem de longe nem de perto
me incomoda, pensei eu.
Mas o certo
é que, por dentro, um deserto
de súbito me doeu.
12 Comments:
...ou de como um gesto aparentemente insignificante nos pode mudar o dia, o estado de espírito, quiçá o curso da vida! O que vale é que para cada balde de água fria há um raio de sol no Inverno (talvez a proporção não seja tão biunívoca, mas há que acreditar). Um abraço, Torquato!
Outro abraço, my Friend.
esgares que magoam... e como! um beijo.
No poema, a precisão da emoção! Um abraço.
Caras Joana e Addiragram, abraços e beijinhos.
O Poeta é um fingidor
.......
...
...mas sentente a dor que dedeveras sente
beijinho
...Outro beijinho, Marta!
Um poema cheio de luz.
Obrigado, Mïr.
Todos nós temos a pretensão de que somos insensíveis às más energias que outros emanam...especialmente quando nós prórpios estamos cheios de luz. No entanto, todas essas energias nos atingem quando estão perto. O melhor mesmo é tentar mantê-las longe!
Como sempre um grande poema!
Sempre generosa, cara Sophos.
Também faz parte da vida mas há que saber tornear os pedragulhos:)
Beijos
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