À espera
Foto TL
Ainda um dia hei-de contar-te as espantosas
coisas de que me lembro quando fico à tua espera
horas e horas, cada vez mais vagarosas,
e tu não chegas, meu amor, e tu demoras
mais do que a minha paciência. Quem me dera
aquele tempo em que era sempre primavera
e assistia indiferente à passagem das horas.
Mas, quando chegas, só me ocorre esquecer tudo
e ter-te uma vez mais como quem tem o mundo.
10 Comments:
E conseguirás contar ou o silêncio diz tudo?
LINDOOOOOOOOO e tão real!
Duas beijocas
Outras duas, Fatyly!
São cada vez mais tristes, se bem que menos desesperado.
Não será o Torquato
Se lhe pudesse fazer chegar a amizade e a ternura pela blogosfera
Beijo grande
"O poeta é um fingidor", cara Marta.
Outro beijo grande.
'Ter-te como quem tem o mundo'?Gosto cada vez mais! Este é perfeito. Parabéns!
Vou copiar para o meu caderninho de poesias... uma espécie de Rosa do Mundo da Sofia! Posso?
beijinhos
Claro, Sofia. Beijinhos também.
E "Ele" não é assim? Beijinhos.
Beijinhos, cara Addiragram.
uma espera assim, por mais impaciente que seja, vale sempre a pena ;), um grande beijinho.
Um beijinho também, Joana.
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