Contemplação
Campo das Cebolas / Foto TL, 2009
Deixa-me contemplar-te. Apenas quero
guardar com nitidez a tua imagem
para poder depois seguir viagem
sem temer a angústia e o desespero.
Quero fixar os traços do teu rosto
no mais íntimo canto da memória
para os poder lembrar quando o desgosto
da tua ausência for a minha história.
Quero reter nos olhos as marés
de que se faz a luz do teu olhar
para poder prender-te como és
para sempre no fundo do meu mar.
guardar com nitidez a tua imagem
para poder depois seguir viagem
sem temer a angústia e o desespero.
Quero fixar os traços do teu rosto
no mais íntimo canto da memória
para os poder lembrar quando o desgosto
da tua ausência for a minha história.
Quero reter nos olhos as marés
de que se faz a luz do teu olhar
para poder prender-te como és
para sempre no fundo do meu mar.
6 Comments:
uma ode a todos quanto já partiram .. :) haja memória para os recordar.
Gostei muito, Poeta *
Bem haja, Catarina!
A memória que guardamos daqueles que, por livre arbítrio ou infortúnio daquilo a que chamamos destino, se ausentaram de nós nem sempre é nítida. Esbate-se nos compassos do tempo e, aí, deixamos de conseguir recordar com os olhos para passarmos a recordar com o coração. Apertado.
:)), Mdsol.
Certamente, "Tudo de mim..."
Como uma âncora, bem fundo...
Abraço
Isso mesmo, JRD.
Outro abraço.
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