sábado, agosto 29, 2009

Cansaço

Acrílico sobre tela / TL, 2003
Não é o corpo, não, que o corpo ainda
responde ao que lhe pede o coração,
mas uma dor profunda que não finda
e que é toda silêncio e solidão.
Como se andasse a alma desavinda
do mundo que lhe coube, esta prisão
feita de nervos, ossos e tendões,
porém exposta ao furor das emoções.

6 Comments:

Blogger addiragram said...

Nada melhor que este acrílico para ilustrar este poema.
A dor como um grito, que no silêncio e na solidão, busca, sempre, uma saída.

5:34 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Um beijinho, caríssima Margarida.

9:07 da tarde  
Blogger jrd said...

Anímico e belo este poema.
Abraço

1:15 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Um abraço também, caro JRD.

3:38 da tarde  
Blogger vieira calado said...

Se me permite

detenho-me sobre a tela:

Gosto muitíssimo.


Um abraço

12:28 da manhã  
Blogger Torquato da Luz said...

Outro abraço, caro Vieira Calado.

9:55 da manhã  

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