A liberdade
Cais da Rocha / Foto TL, 2009
Não esperem de mim que cante a ingrata
memória do tempo em que nasci,
quando o mundo gemia sob a pata
da besta nazi
e sofria a miséria
dos amanhãs que cantam na Sibéria.
Não esperem de mim que cante a herança
do ominoso rosto do século vinte,
quando a Europa, vestida de pedinte,
parecia descrer da esperança
de uma luz que lhe mostrasse
a outra face.
Esperem de mim que cante a liberdade,
pelo triunfo da poesia
e da verdade
sobre qualquer tirania.
memória do tempo em que nasci,
quando o mundo gemia sob a pata
da besta nazi
e sofria a miséria
dos amanhãs que cantam na Sibéria.
Não esperem de mim que cante a herança
do ominoso rosto do século vinte,
quando a Europa, vestida de pedinte,
parecia descrer da esperança
de uma luz que lhe mostrasse
a outra face.
Esperem de mim que cante a liberdade,
pelo triunfo da poesia
e da verdade
sobre qualquer tirania.
6 Comments:
Forte.
Muito Forte.
:) Mas gostei igualmente tanto quanto ..
Ainda bem, Catarina.
Obgd e um bj.
Bravo!
Conta comigo para entrar no coro.
Vou passando por aqui sempre que possa.
Um abraço
Só a luta pela Vida vale a pena!
Quão forte, Torquato! =)
Mais houvessem...
Obrigada por nos presentear com a sua poesia.
Um beijo de uma grande admiradora do seu trabalho.
Bem hajam pelas vossas palavras, caros JRD, Margarida e PINS.
Abraços e beijinhos.
Enviar um comentário
<< Home