A não ser
Acrílico sobre tela / TL, 2009
Nada quero de ti a não ser esses
líquidos olhos com que me apareces
pela manhã como quem traz o dia.
Nada quero de ti a não ser essas
esguias mãos com que logo começas
a escrever-me na alma a poesia
dos nossos corpos tensos e unidos
pelos laços de todos os sentidos.
E porque não me basta ter o mundo
nada quero de ti a não ser tudo.
líquidos olhos com que me apareces
pela manhã como quem traz o dia.
Nada quero de ti a não ser essas
esguias mãos com que logo começas
a escrever-me na alma a poesia
dos nossos corpos tensos e unidos
pelos laços de todos os sentidos.
E porque não me basta ter o mundo
nada quero de ti a não ser tudo.
8 Comments:
Belo poema.
O mundo não é tudo porque o tudo está para além do mundo.
Um forte abraço e bom fim-de-semana, caro JRD.
que declaração linda, Poeta :)
e no "tudo" está tudo mesmo.
Beijinho e bom fim-de-semana *
Outro beijinho e um excelente fim-de-semana também, Catarina.
O poeta e as PALAVRAS!
Um grande abraço.
Bem haja, cara Margarida!
As palavras e a tela... Tudo muito bom
:)))
É a sua generosidade, cara Mdsol...
:)))
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