Rua da QuintinhaComo quem comete um crime
e se busca em parte incerta
fiz-me à cidade e perdi-me
em qualquer rua deserta
das muitas que tem o mapa.
Mas em meio da perdição
alguma coisa me escapa:
é que não vejo razão
para se ter por funesta
a que em mim é condição
mais que evidente de festa.
8 Comments:
É bom perdermo-nos em Lisboa.
E que festa, quando nos "achamos"!
Abraço
É também a minha opinião, caro amigo :)
Outro abraço.
Também me perco muito - e muito festivamente - por esses cantos de Lisboa, Torquato. «Empresta-me» este seu expressivíssimo poema? :-)
Sei isso muito bem, cara Luísa. As suas excelentes fotos de Lisboa mostram-no sem margem para qualquer dúvida...
Claro que o poeminha é seu :-)
Eu não me perco nas ruas, tenho um excelente sentido de orientação. :)))
Estou a brincar... Gosto bem de me "perder" nas cidades. Aliás, gosto do desafio de andar sem mapa, mesmo onde não conheço.
:))))
Tanto que, por vezes, se ganha em se perder, cara Mdsol...
:))))
Termos tempo e desejo de nos perdermos é coisa boa, sim senhor.
Um abraço.
Outro abraço, cara Margarida!
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