Ainda a poesia
Jardim Roque Gameiro, Cais do Sodré
A poesia não tem emenda,
prefere a vadiagem.
Por mais que se pretenda
arrumá-la no estojo de viagem,
dar-lhe mesa e cama lavada,
é o mesmo que nada,
porque a poesia não se domestica,
não se amarra nem fica
alguma vez enclausurada.
Antes é ave fugidia
que voa e pousa onde quer,
seja de noite ou de dia,
sem curar de saber
dos limites ou barreiras
com que, de várias maneiras,
a pretendem prender.
prefere a vadiagem.
Por mais que se pretenda
arrumá-la no estojo de viagem,
dar-lhe mesa e cama lavada,
é o mesmo que nada,
porque a poesia não se domestica,
não se amarra nem fica
alguma vez enclausurada.
Antes é ave fugidia
que voa e pousa onde quer,
seja de noite ou de dia,
sem curar de saber
dos limites ou barreiras
com que, de várias maneiras,
a pretendem prender.
9 Comments:
pelo menos o sonho é livre
Abraço
E é o que nos resta, caro Filipe!
Abraço também.
Vai e vem. Livre!
Abraço
Há que segui-la, então. E voar com ela. :)
Não há nada como o nosso amor à liberdade, caro João.
Outro abraço.
Isso mesmo, cara Luísa. Por mim, vou tentando... :)
Vadia e livre como o fado e nós!
Abraço.
Nem mais, amigo Tibério!
Abraço também.
......e vagamunda!!!!!!
.
um beijo
Principalmente, querida Gabriela...
Um beijo também.
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