Palavras como pedras
Parque Eduardo VII
Palavras como pedras atiradas
contra o muro de silêncio que nos tolhe
palavras ondas a chocar no molhe
que as subtrai às areias ansiadas
Palavras como setas disparadas
sobre o alvo da noite que as recolhe
até que a flor do dia se desfolhe
e dê lugar a novas madrugadas
Palavras como o silvo de uma bala
a despertar a mente adormecida
de quem se acomodou à pequenez
e não descola do sofá da sala
como se não houvesse uma outra vida
a reclamar lá fora a sua vez.
contra o muro de silêncio que nos tolhe
palavras ondas a chocar no molhe
que as subtrai às areias ansiadas
Palavras como setas disparadas
sobre o alvo da noite que as recolhe
até que a flor do dia se desfolhe
e dê lugar a novas madrugadas
Palavras como o silvo de uma bala
a despertar a mente adormecida
de quem se acomodou à pequenez
e não descola do sofá da sala
como se não houvesse uma outra vida
a reclamar lá fora a sua vez.
10 Comments:
Olá Torquato! :))
felizmente tu não te acomodas ao sofá regozijo-me com este teu Oficio de nos trazeres todos os dias, para além da nossa amada Lisboa em belíssimas imagens, palavras que acertam em cheio o alvo, os peitos desprevenidos :))
amei esse poema :)
beijo, Amigo.:)
Um beijo também e obrigado, cara Amiga!
Os blogs também deveriam ter um botão "like" como o Facebook.
Há coisas de que se gosta simplesmente e não precisam de palavras.
Fica o Like por extenso.
Aquele abraço, caro Luís!
Palavras como pedras...Certeiras!
Abraço
Outro, amigo João!
Torquato,
Belos. O soneto e a imagem.
Raramente comento, mas é um gosto enorme 'passear' pelos seus versos...
um sorriso :)
mariam
Retribuo o sorriso com muito gosto, cara Mariam!
Ok!
Como diz o Luis Novaes Tito...
I Like !
Ok, thanks, my dear Tiberio! :)
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