Rua da Prata
Tomou na vida o autocarro errado
e em vez de sair na primeira paragem
continuou a viagem
para nenhum lado.
Perdeu-se do passado que não teve
e do futuro que não tem,
mero episódio de novela breve
que não acaba bem.
E um fumo pesado e espesso
diz-lhe que não há regresso.
5 Comments:
Recordo-te poeta
o ciclo das marés
Umas vezes mal outras vezes bem, mas a viagem é um vai e vem.
Um abraço
Abraços gratos, amigos Filipe e João!
Rua da Prata, tantas vezes a percorri eu e outras tantas ou mais apanhei o autocarro errado. Não sei se regressei ou não, mas a vida continua.
Bom fim de semana.
Abraço
Olinda
Outro abraço, cara Olinda!
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