Agora
Não é tarde nem cedo,
é agora.
Como quem de repente perde o medo
e desarvora.
Entre o sim e o não
vai o risco do fósforo, o instante
da decisão.
O resto é redundante.
O que importa, afinal, é afrontar
as alamedas sonolentas
da longa noite perdida.
E, no lugar
das aves agoirentas,
reinventar a vida.
("Destino do Mar", 1991)
é agora.
Como quem de repente perde o medo
e desarvora.
Entre o sim e o não
vai o risco do fósforo, o instante
da decisão.
O resto é redundante.
O que importa, afinal, é afrontar
as alamedas sonolentas
da longa noite perdida.
E, no lugar
das aves agoirentas,
reinventar a vida.
("Destino do Mar", 1991)
1 Comments:
Poema belo, bem escrito, ritmado. Poema de ânimo, de força ... Gostei imenso. Um beijo e uma boa semana.
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