Não chores
Quando choras, dói-me a alma até ao fundo.
É uma dor aguda, maior do que a do peito,
se uma lança o atravessa.
Quando choras, invento mil palavras
para te confortar.
Mas é a mim que falta a mais urgente,
a que mitigue a dor sem nome
de te ver chorar.
Não chores, minha querida,
nada merece as tuas lágrimas.
(2005)
É uma dor aguda, maior do que a do peito,
se uma lança o atravessa.
Quando choras, invento mil palavras
para te confortar.
Mas é a mim que falta a mais urgente,
a que mitigue a dor sem nome
de te ver chorar.
Não chores, minha querida,
nada merece as tuas lágrimas.
(2005)
5 Comments:
Só quando sentimos em nós a dor alheia somos capazes de confortar. Um abraço amigo.
É bem verdade, minha cara amiga. Outro abraço e obrigado!
Acho este teu poema uma maravilha, como os anteriores, aliás. Estive fora, sem net. Tens de pensar no novo livro, ok? Beijos.
Obrigado, Maria B., vou pensar nisso. Um beijo.
Obrigada pela visita e pela opinião. Um abraço
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