Não sei
Não sei se eras de sal, areia ou espuma,
se eram algas os fios do teu cabelo,
se saíras do mar ou de nenhuma
outra coisa que não o meu apelo.
Não sei que sol do sul irradiavam
as tuas mãos, de súbito estendidas
para estas mãos que há muito as esperavam.
Apenas sei que, ao fim de tantas vidas
que vivi prisioneiro dos meus medos,
me descobri liberto entre os teus dedos.
(2005)
se eram algas os fios do teu cabelo,
se saíras do mar ou de nenhuma
outra coisa que não o meu apelo.
Não sei que sol do sul irradiavam
as tuas mãos, de súbito estendidas
para estas mãos que há muito as esperavam.
Apenas sei que, ao fim de tantas vidas
que vivi prisioneiro dos meus medos,
me descobri liberto entre os teus dedos.
(2005)
9 Comments:
Lindíssimo!
Gostei muito, parabéns! Vou voltar.
Passa pela Romã, vê o que eu fiz!...
Obrigado, caros Addiragram e E.P. Noronha.
Maria, já por lá passei - como faço todos os dias - e deixei dito que não mereço tanto.
Bjs.
Que poema lindo! Torquato, quando sai um livrinho? :)
Qualquer dia, lilla... Obrigado e um bj.
um poema muito bonito-deixo aqui um convite para que me visite no meu cantinho-www.amcosta.blogs.sapo.pt
até lá
Já visitei o seu cantinho e dou-lhe os meus parabéns por ele.
agradeço a visita e os parabens tb.
abraço
Enviar um comentário
<< Home