Acrílico sobre telaTorquato da Luz, 2006Casas sem portas nem janelas, casas
feitas casulos,
casas erguidas sobre o chão avermelhado,
apontando ao céu pálido
os seus pardos telhados.
Casas perdidas de lonjura, casas
que se caiaram
de silêncio e esquecimento.
Casas habituadas
à solidão que as habita.
(2006)
11 Comments:
Magníficos, poema e pintura.
Obrigado, Ricardo.
Um grande abraço.
Gostei muito, quer do poema quer da ilustração. O conjunto faz um belo quadro!
Abraço, meu amigo.
Um abraço também, caro António Castro.
Certamente, Laura.
Bjs.
Gostei muito do poema, e do quadro. Principalmente do poema... e do quadro.
Obrigado, Sofia.
Quadro e poema, em perfeita consonância, transportam-me dramaticamente à nossa vivência social actual.
Excelente trabalho, que comecei a apreciar, diariamente, desde que entrei na blogosfera.
Obrigado.
MaD:
Eu é que agradeço as suas palavras.
Também frequento diariamente "O Parente da Refóias", de que gosto muito.
num monte alentejano, amigo Torquato...
um cenário triste porque as casas não têm janelas nem portas....para a Vida...
um abraço grande e parabéns por ambas as obras
RPM
Outro abraço, Rui Pedro.
Enviar um comentário
<< Home