domingo, julho 23, 2006

Erros







(De passagem por Lisboa,
em tempo de férias)

Dos erros que cometi
a maior parte já esqueci.
E dos outros, que a memória
guardou para a minha história,
como a entendo,
nunca me arrependi
nem me arrependo.

(2006)

7 Comments:

Blogger Unknown said...

Diria o mesmo, se soubesse dizer tão bem.

12:18 da manhã  
Blogger Pink said...

Eis uma boa postura na vida expressa por um poeta!

um beijo

11:24 da tarde  
Blogger 125_azul said...

Também gostava de saber dizer assim... férias felizes!

9:41 da manhã  
Blogger RPM said...

olà Amigo Torquato!

que os teus momentos de descanso sejam motivo de inspiraçao para muitos belos poemas como o que colocaste...

abraço grande...

estou em Roma com Coro a participar no Encontro Internacional de Coros. Està a correr muito bem.

abraço, novamente

RPM

10:02 da manhã  
Blogger Tinta Azul said...

Bonito o seu poema.
Deixo um de Jorge de Sousa Braga.Diz-se que errar é humano, mas afinal as árvores também erram...

A árvore da borracha

As árvores também se enganam,
não a somar ou a subtrair,
mas a florir!
nem por isso ficam preocupadas.
Há sempre uma árvore da borracha,
mesmo à mão,
para apagar,
os erros que dão.

In Herbário
Poemas de Jorge de Sousa Braga
com desenhos de Cristina Valadas

10:30 da tarde  
Blogger Unknown said...

Excelente o texto
e excelente a visão do erro..
e da volta à vida...
errar é apenas um percurso só nosso.

um abraço
do sul

12:22 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Mais uma vez, muito obrigado a todos.

4:36 da tarde  

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