De menos
Foto TL, Lisboa, esta manhã
O que fica por dizer
é sempre mais do que se diz.
Ninguém há-de ser feliz
se não souber
que só disse metade
do que tinha na vontade.
O que fica por fazer
é sempre mais do que se faz.
Ninguém há-de ser capaz
de se entender
se pensa que tudo fez
de vez.
O que dizemos ou fazemos
é sempre de menos.
(2006)
11 Comments:
Neste belo poema não disseste tudo e podias tê-lo feito de menos, dizendo mais.
Quem sabe se eu não terei lido mais do que disseste?!
Fico por aqui com mais para te dizer.
Laura:
Beijinhos também.
Toy:
Mas isso será daqui a mais uns dias, na nossa cidade, em novo almoço no "Rui"...
Aquele abraço.
Gostei tanto que lho roubei...
A caríssima Sofia mata-me com mimos...
Havendo o ditado “Silêncio, que se vai cantar o fado!”, é um pouco numa analogia com esse ditado que me sinto quando aqui venho e me vejo na limitação de que não exista o equivalente escrito do aplauso – simples, sonoro e dispensando adjectivos – que lhe possa transmitir a minha apreciação à sua poesia.
Sendo um regular visitante do seu blogue, mas pelos motivos expostos, um anónimo apreciador, sinto-me também na obrigação de me assinalar como comentador, ao detectar no meu blogue - suponho eu (e, se supuser mal, aceite antecipadamente as minhas desculpas) – anónimos traços da sua passagem…
Elementar, meu caro A. Teixeira...
Só que nunca se sabe, não é?
De qualquer modo, obrigado pela gentileza e pela perspicácia (embora, repito, nunca se saiba...).
Brilhante este seu poema Torquato!
Eu não saberia dizer melhor o que também sei e que fica por dizer...
Um beijinho
Outro beijinho, Susana.
Caro Cardão:
É isso mesmo: liberdade poética.
De política não sei nada...
Aquele abraço.
Torquato, voltei! Gostei tanto do poema que não resisti a levá-lo comigo p`ra minha casa...
Outro beijinho
E outro ainda, Susana.
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