Acrílico sobre tela(pormenor)Torquato da Luz, 2006Ninguém está só se tem o mar por perto,
como aprendi no areal deserto
quando aí busquei em vão
silêncio e solidão.
Agora ao mar me confesso
sempre que tudo em redor
convida a desistir.
E nele recomeço
liberto de qualquer dor
a aventura de existir.
(2006)
6 Comments:
O mar tem essa função regeneradora, como que fazendo parte integrante do nosso organismo. Tem exigências de regresso cíclico.
É isso mesmo, Toy. Impõe-se voltar sempre.
Pelo licença para "roubar"um poema a ser publicado no meu Blog, com os devidos créditos.
Um abraço ;)
Licença concedida. Pode "roubar" à vontade...
Outro abraço.
Mais um belo poema,Torquato!
Tomei a liberdade de levar comigo a sua tela do "Mar". Obrigada
Beijinhos
Beijinhos também, Susana.
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