Inveja
Rua Rodrigo da Fonseca
Dos que se dão sem outro intuito
que não seja a mútua entrega.
Dos que têm sempre muito
para os outros, contra a cega
arrogância de quem tem tudo.
Dos que se abraçam ao mundo
e o mundo desassossega.
Dos que bebem o futuro
como quem bebe cerveja
e a tempo saltam o muro.
Desses é de ter inveja.
que não seja a mútua entrega.
Dos que têm sempre muito
para os outros, contra a cega
arrogância de quem tem tudo.
Dos que se abraçam ao mundo
e o mundo desassossega.
Dos que bebem o futuro
como quem bebe cerveja
e a tempo saltam o muro.
Desses é de ter inveja.
8 Comments:
Adorei este poema!
Parabens!
Um poema do desassossego que nos ensina a boa inveja.
Um abraço
No fundo é o que faz aqui, ao dar-nos estes seus poemas. Assim... sem mais...
Gostei muito!
:)))
Abraços e bom Carnaval, caros Tibério, JRD e Mdsol!
um ideal para que gostamos de tender, mas que provavelmente nunca se atinge.
Uma boa 3ª feira de Carnaval. Um abraço.
Um abraço também, cara Margarida.
Um abraço poeta
Abraço também, meu caro.
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