Infrene viagem
Praça da Armada
Nada nos é bastante, porque nada
sacia a nossa fome e a nossa sede.
Avançamos altivos pela estrada,
segundo nos sugere a complicada
teia dos vagos sonhos. Mas a rede
fina do tempo adrede nos impede
de atingirmos a meta imaginada.
Tudo o que a fantasia nos permite
é balançar os dias no limite
entre o que desejamos e o que é.
Mera espuma perdida da maré,
damos à praia em plena madrugada
e viajamos infrenes para o nada.
Nada nos é bastante, porque nada
sacia a nossa fome e a nossa sede.
Avançamos altivos pela estrada,
segundo nos sugere a complicada
teia dos vagos sonhos. Mas a rede
fina do tempo adrede nos impede
de atingirmos a meta imaginada.
Tudo o que a fantasia nos permite
é balançar os dias no limite
entre o que desejamos e o que é.
Mera espuma perdida da maré,
damos à praia em plena madrugada
e viajamos infrenes para o nada.
5 Comments:
é lindo este poema
Quero aprender contigo!
Abração!
Modéstia tua, meu caro. Totalmente injusticada, como sabes que eu sei...
Um abração também.
É da nossa condição...
Tão bem dito!
:))
Belíssimo! O teu nada é tudo.
Abraços e bom fim-de-semana, caros Mdsol e JRD!
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