quinta-feira, novembro 11, 2010

Nenhum dia

Entardecer lisboeta
Nenhum dia é cinzento quando a tua
voz me desperta e saio para a rua
cheio de sol e música na alma
e tudo em volta se ilumina e canta
como se desprendesse da garganta
uma canção vibrante, porém calma.

Nenhum dia é monótono a teu lado
porque o tempo contigo se evapora,
de ti serenamente enamorado,
e não dura um minuto cada hora.

7 Comments:

Blogger Ricardo António Alves said...

Excelente.
Um abraço.

11:11 da manhã  
Blogger Torquato da Luz said...

Um abraço também, caro Ricardo!

2:48 da tarde  
Blogger jrd said...

Que luz fantástica por cima da cidade, onde "nenhum dia" podem muito bem ser todos.
Um abraço

6:37 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Impressionou-me também essa luz, caro João.
Outro abraço.

8:19 da tarde  
Blogger addiragram said...

O jrd tirou-me as palavras da boca! Um nenhum=todos. Belo poema que condensa a essência do amor.
Um beijinho

12:25 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Outro jinho e bom fim-de-semana, cara Margarida!

2:12 da tarde  
Blogger mdsol said...

:)))

11:39 da manhã  

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