segunda-feira, janeiro 10, 2011

Exílio

O gladíolo no seu esplendor
Somos todos exilados
de paraísos inventados
a que não queremos regressar,
mas também foragidos
donde nos queiram submetidos
à prepotência do lugar.

Entre exílio e insubmissão
cada um vagueia a esmo
na ilusão
de saber de si mesmo.

7 Comments:

Blogger Márcia Maia said...

Belo! e essa estrofe final diz tudo.
1beijo daqui.

10:20 da manhã  
Blogger Torquato da Luz said...

Beijo também, cara Márcia!

1:58 da tarde  
Blogger jrd said...

Belíssimo!
Exilados da ilusão, vamo-nos procurando.

Abraço

2:18 da tarde  
Blogger Obtuso said...

Yes !
Encontrei-me neste poema.
É que...não sei de mim mesmo !

Belíssimo, Torquato.

2:35 da tarde  
Blogger MeuSom said...

eu nunca vi gladíolo branco tão lindo como este, parabéns pelo teu saber cuidá-lo
penso também que por vezes, a nossa insubmissão, é também uma forma de prisão, a prisão dentro de nós
:)
beijo

2:39 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Abraços e votos de boa semana, caros João, Tibério e Maria!

4:46 da tarde  
Blogger addiragram said...

Belo e verdadeiro poema!

10:15 da tarde  

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