Exílio
O gladíolo no seu esplendor
Somos todos exilados
de paraísos inventados
a que não queremos regressar,
mas também foragidos
donde nos queiram submetidos
à prepotência do lugar.
Entre exílio e insubmissão
cada um vagueia a esmo
na ilusão
de saber de si mesmo.
de paraísos inventados
a que não queremos regressar,
mas também foragidos
donde nos queiram submetidos
à prepotência do lugar.
Entre exílio e insubmissão
cada um vagueia a esmo
na ilusão
de saber de si mesmo.
7 Comments:
Belo! e essa estrofe final diz tudo.
1beijo daqui.
Beijo também, cara Márcia!
Belíssimo!
Exilados da ilusão, vamo-nos procurando.
Abraço
Yes !
Encontrei-me neste poema.
É que...não sei de mim mesmo !
Belíssimo, Torquato.
eu nunca vi gladíolo branco tão lindo como este, parabéns pelo teu saber cuidá-lo
penso também que por vezes, a nossa insubmissão, é também uma forma de prisão, a prisão dentro de nós
:)
beijo
Abraços e votos de boa semana, caros João, Tibério e Maria!
Belo e verdadeiro poema!
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