Efémero
Cais da Rocha do Conde de Óbidos
Tudo é efémero e cede
à voragem do momento.
A ave que corta o vento
e em princípio nada impede
de voar além do tempo
não raro embate na rede
do preconceito e do medo,
cedendo assim desde cedo
ao cansaço, à fome, à sede.
Tudo se rende à vertigem
das horas, preso da pressa
de regressar à origem
para ver se recomeça.
à voragem do momento.
A ave que corta o vento
e em princípio nada impede
de voar além do tempo
não raro embate na rede
do preconceito e do medo,
cedendo assim desde cedo
ao cansaço, à fome, à sede.
Tudo se rende à vertigem
das horas, preso da pressa
de regressar à origem
para ver se recomeça.
10 Comments:
A vida é um vórtice permanente.
Abraço
A vida voraz tudo devora, resta-nos a lucidez do recomeçar... Tua poesia é linda! Um prazer vir até aqui :)
Outro abraço, caro João!
Obrigado, cara Janaina Cruz!
Na verdade tudo é efémero Torquato :)
muitas vezes pela inquietação e medo da solidão.
Poema lindo.
Maria
Obrigado, cara Maria, pelas suas frequentes palavras amigas!
Belo este poema.
Um abraço.
Aquele abraço, amigo Tibério!
:)))
Procuro permanecer na travessia da voragem...até um dia.
:))), Mdsol!
Todos nós, Margarida!
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