segunda-feira, dezembro 13, 2010

Efémero

Cais da Rocha do Conde de Óbidos

Tudo é efémero e cede
à voragem do momento.
A ave que corta o vento
e em princípio nada impede
de voar além do tempo
não raro embate na rede
do preconceito e do medo,
cedendo assim desde cedo
ao cansaço, à fome, à sede.
Tudo se rende à vertigem
das horas, preso da pressa
de regressar à origem
para ver se recomeça.

10 Comments:

Blogger jrd said...

A vida é um vórtice permanente.
Abraço

2:07 p.m.  
Blogger Janaina Cruz said...

A vida voraz tudo devora, resta-nos a lucidez do recomeçar... Tua poesia é linda! Um prazer vir até aqui :)

2:24 p.m.  
Blogger Torquato da Luz said...

Outro abraço, caro João!

Obrigado, cara Janaina Cruz!

5:01 p.m.  
Blogger OutrosEncantos said...

Na verdade tudo é efémero Torquato :)
muitas vezes pela inquietação e medo da solidão.
Poema lindo.
Maria

5:30 p.m.  
Blogger Torquato da Luz said...

Obrigado, cara Maria, pelas suas frequentes palavras amigas!

7:15 p.m.  
Blogger Obtuso said...

Belo este poema.
Um abraço.

7:17 p.m.  
Blogger Torquato da Luz said...

Aquele abraço, amigo Tibério!

8:24 p.m.  
Blogger mdsol said...

:)))

8:34 p.m.  
Blogger addiragram said...

Procuro permanecer na travessia da voragem...até um dia.

11:15 p.m.  
Blogger Torquato da Luz said...

:))), Mdsol!

Todos nós, Margarida!

9:56 a.m.  

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