Pouco sabemos
Rua do Monte Olivete
Pouco sabemos das nossas mesquinhas vidas
e mesmo o que sabemos fica sempre aquém
do que julgamos saber
porque há paisagens que nos foram proibidas
desde o início, como se entre mal e bem
se pudesse estabelecer
um muro, uma barreira natural e exacta
e inscrever por baixo o nosso nome e a data.
O mais que conseguimos é marcar no vento
a dor das coisas que deixamos no caminho
e nem ousamos olhar
como se nada contasse além do momento
em que se come o pão e bebe o fácil vinho
e não houvesse lugar
para um ponto de exame, um tempo de paragem
a meio desta estranha e brevíssima viagem.
Pouco sabemos das nossas mesquinhas vidas
e mesmo o que sabemos fica sempre aquém
do que julgamos saber
porque há paisagens que nos foram proibidas
desde o início, como se entre mal e bem
se pudesse estabelecer
um muro, uma barreira natural e exacta
e inscrever por baixo o nosso nome e a data.
O mais que conseguimos é marcar no vento
a dor das coisas que deixamos no caminho
e nem ousamos olhar
como se nada contasse além do momento
em que se come o pão e bebe o fácil vinho
e não houvesse lugar
para um ponto de exame, um tempo de paragem
a meio desta estranha e brevíssima viagem.
3 Comments:
Passamos num vórtice e mal damos por isso.
Abraço
Comentar...não comento porque não sei ! Mas que gostei... Gostei !!!
Com que então dia 27 ??!!!
Um abraço até lá!
Pois é, caro João! Uma chatice.
27, Tibério? Acho que há aí um dia a mais... Abraço também.
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