O corpo da cidade
Travessa das Inglesinhas, à Madragoa
Tacteamos o corpo da cidade
que elegemos um dia para amante
e nele damos largas à vontade
de a possuir, mas nada nos garante
que fique nossa para a eternidade.
Porque a cidade é uma musa esquiva
e nós, por mais sincera a tentativa
de a prendermos com beijos e abraços,
não passamos de barcos à deriva
num mar feito de lios e sargaços.
Tacteamos o corpo da cidade
que elegemos um dia para amante
e nele damos largas à vontade
de a possuir, mas nada nos garante
que fique nossa para a eternidade.
Porque a cidade é uma musa esquiva
e nós, por mais sincera a tentativa
de a prendermos com beijos e abraços,
não passamos de barcos à deriva
num mar feito de lios e sargaços.
6 Comments:
Musa esquiva é certo, mas sei que ficou à minha espera, agora que me fiz ao longe.
Abraço daqui
Como sempre, caro João!
Um abraço também, aí para as terras do frio.
O eterno dilema.
Um grande abraço e outro, grande também, para o amigo comum. Lisboa espera-o!
Abraço retribuido, cara Margarida!
:))) [Vai do Porto, o sorriso, mas também encantado com Lisboa, a cidade da luz e das pessoas]
:))) [Vale também para o Porto, de que gosto muito, cara Mdsol!]
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