segunda-feira, junho 20, 2011

As mãos

Das ruínas do Carmo
Mãos em busca, mãos frementes
de desejo do teu corpo,
mãos inquietas, mãos doentes
de não te alisar o rosto,
mãos em ânsia de abater
um a um os altos muros
e os motivos obscuros
que as subtraem ao prazer
dos teus mais fundos segredos,
mãos sem fantasmas nem medos,
mãos sempre aptas a vencer.

5 Comments:

Blogger addiragram said...

Um belíssimo poema!

7:08 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Abraço, cara Margarida!

9:24 da tarde  
Blogger jrd said...

Mãos presentes.
Abraço

9:50 da tarde  
Blogger Mar Arável said...

Mãos com amanhãs

10:27 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Abraços também, amigos João e Filipe!

9:27 da manhã  

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