As mãos
Das ruínas do Carmo
Mãos em busca, mãos frementesde desejo do teu corpo,
mãos inquietas, mãos doentes
de não te alisar o rosto,
mãos em ânsia de abater
um a um os altos muros
e os motivos obscuros
que as subtraem ao prazer
dos teus mais fundos segredos,
mãos sem fantasmas nem medos,
mãos sempre aptas a vencer.
5 Comments:
Um belíssimo poema!
Abraço, cara Margarida!
Mãos presentes.
Abraço
Mãos com amanhãs
Abraços também, amigos João e Filipe!
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