Essa gente
Por favor, tirem essa gente
da minha frente.
Abomino o riso dos imbecis,
o esgar dos idiotas
e mais ainda os servis
gestos de quem verga a cerviz
ante qualquer borra-botas
alcandorado ao poder.
Sinto-me livre de raiz
e não vou deixar de o ser.
Por favor, tirem essa gente
da minha frente.
Enojam-me os arrivistas
e outros artistas
da arte de se servir,
que, com as suas artimanhas,
malabarismos e patranhas,
julgam fazer-me rir.
Eu quero, em fim de festa,
levar para o outro lado,
se há outro lado,
uma lembrança amável e honesta.
Por favor, tirem essa gente
da minha frente.
da minha frente.
Abomino o riso dos imbecis,
o esgar dos idiotas
e mais ainda os servis
gestos de quem verga a cerviz
ante qualquer borra-botas
alcandorado ao poder.
Sinto-me livre de raiz
e não vou deixar de o ser.
Por favor, tirem essa gente
da minha frente.
Enojam-me os arrivistas
e outros artistas
da arte de se servir,
que, com as suas artimanhas,
malabarismos e patranhas,
julgam fazer-me rir.
Eu quero, em fim de festa,
levar para o outro lado,
se há outro lado,
uma lembrança amável e honesta.
Por favor, tirem essa gente
da minha frente.
10 Comments:
Eu quero, em fim de festa,
levar para o outro lado,
se há outro lado,
uma lembrança amável e honesta."
E eu também queria, poeta. Se queria!!!
Mas temo que, do leme ao convés, sejam mais os imbecis, agiotas, servis, e "etc's",
que nos oceanos, as marés ...
(ehh, já "poetei"... )
Fica um fraterno abraço e votos de boa semana
Mel
Abraço também, cara Mel! Boa semana!
Este comentário foi removido pelo autor.
(Desculpa o lapso)
Excelente!
Estou contigo. Se eu fosse poeta, gostaria muito de escrever um poema como este.
Um abraço
Eu sei, amigo João! E também sei que, embora porventura não escrevendo versos, és igualmente um poeta...
Outro abraço.
Resistir é preciso
Identifico-me totalmente. Bem cantado em forma de poema!
Um abraço amigo
Abraços, caros Filipe e Margarida!
Fora com eles!
Isso mesmo, meu caro!
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