Não ligues
Foto TL, Lisboa, 2006
Não te deixes envolver pela medíocre
mesquinhez dos dias,
feita de invejas e vinganças.
Poucas coisas têm relevo
para nos preocupar.
Olha em redor as árvores, as aves
escrevendo a natureza.
Repara como corre vagaroso o rio
rumo ao desconhecido, afinal o mar,
sem curar de saber
se são as margens que o limitam
ou é ele que as desenha.
Não te aflijas, não te importes,
não ligues.
(2006)
3 Comments:
Agradeço e retribuo, Torquato. Foi um prazer para mim conhecer o seu blog, os seus poemas.
Abraços,
Silvia
Realmente, caro Torquato, muita chatice se pode evitar reduzindo as coisas à sua verdadeira importância.
Abraço.
Sílvia:
Já linkei o In the meadow.
Abraços tb.
António:
E, tudo visto e revisto, há alguma coisa verdadeiramente importante?
Outro abraço.
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